Barriga de Aluguel?

Bom o que representa o termo Barriga de Aluguel para você? Coloquei no Google “O que é barriga de aluguel?” e no site Wikipédia me encaminhou para o seguinte termo: “A maternidade por substituição (também denominada gravidez por substituição, gestação por substituição ou popularmente barriga de aluguel/aluguer) é um acordo em que uma mulher aceita engravidar com o objetivo de gerar e dar à luz uma criança que será criada por outra mulher. O tal acordo recebe o nome de contrato de gestação.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Maternidade_de_substitui%C3%A7%C3%A3o)

E o que tem a ver esse título com arquitetura? Ou com nós arquitetos? Ou então com o tema que gostaria de abranger hoje aqui?

logos

Deixe-me explicar, hoje eu participei de uma palestra feita pelo pessoal do IAB do Rio Grande do Sul, ministrada pelo arquiteto Carlos Alberto Sant'Ana presidente do IAB – RS e também membro do conselho do CREA-RS. Está bem mas e daí? O que tem a ver barriga de aluguel com o IAB? Como o CREA?

Pois é nessa palestra estávamos discutindo e tentando entender com funcionará o CAU, Conselho de Arquitetura e Urbanismo onde entre os participantes tínhamos arquitetos experiente, arquitetos recém formados (eu), professores e alunos do curso de arquitetura, até um engenheiro (Professor Barbedo) hehehe, que caiu de gaiato na palestra, mas ouviu tudo com muita atenção, e dentre os assuntos discutidos estavam normas, burocracias, que a nossa conhecida ART vai virar RRT, que não sei o que significa mas estou indo atrás para me informar, da onde surgiu a idéia de se criar o CAU, como foi a aprovação da Lei que regulamenta o mesmo, dentre tantas coisas, que até a palavra anarquista foi citada, quando um arquiteto Espanhol, que não sei o nome, mencionou que achava a questão do voto obrigatório para a escolha dos membros do conselho uma coisa anti-democrata, o que gerou um pequeno atrito interessante, para quem estava ali como uma ouvinte atenta e tentando não perder nenhum detalhe daquela discussão.

Porque criar o CAU? Teríamos inúmeras respostas para esta pergunta, mas quem sabe, hoje tive uma que não foi a dita pelo palestrante Sant’Ana, mas sim um fato que presenciei: uma arquiteta que parecia ser formada a alguns anos falar em público que arquiteto não pode projetar mais de quatro pavimentos sem um aval de um engenheiro civil!! Em que mundo ela vive? No mundo dos arquitetos que são menosprezados dentro de um conselho que não é só seu, onde somos uma pequena quantidade perto de tantas outras profissões que o CREA e CONFEA regularizam, esse é um dos motivos no qual temos que ter um conselho próprio, até mesmo para esclarecer incógnitas que hoje estão encobertas.

Claro que não é só isso, concordo plenamente com o Professor Cristian Illanes quando ele disse que o CAU deve ir além de leis e burocracia, mas tem que valorizar e abrir o mundo dos arquitetos.

Fiquei surpresa em saber que apenas os arquitetos vão fazer parte desse conselho, que Designers, técnicos em edificações e afins vão permanecer no CREA ou em outros órgãos que os regularize, na minha opinião, isso poderia ser revisto, ou então que me perdoem essas profissões, que fossem extinguidos e lançados como especializações de arquitetos, mas como sou apenas uma voz na multidão…

Teria assunto para discutir sobre o CAU x CREA x CONFEA mais uns vinte parágrafos no mínimo, mas fico por aqui hoje.

Ah e a Barriga de Aluguel fica aonde? No final da palestra saímos eu e mais alguns colegas que se formaram junto comigo e de repente um deles me larga essa: “O CREA é como se fosse uma Barriga de Alguel para os arquitetos!” O que vocês acham será que é mesmo?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cozinhas Industriais - Restaurantes

Frases de arquitetos…

Menção Honrosa Concurso na Venezuela Habitação Popular